quarta-feira, 23 de março de 2011

Como está o Japão

Silvia Sumikawa mora no Japão, é casada e tem dois filhos, reside em uma cidade distante cerca de duas horas do epicentro do terremoto. Os relatos são impressionantes.

“Eu moro em shiga-ken regiao sul do japão, na hora eu estava trabalhando e pensei que estava passando mau, pensei que ia desfalecer como se minhas pernas nao estivem conseguindo ficar em pé, mais em questão de segundos percebi q era um forte terremoto, aqui nos sentimos sacudir a terra com força,as coisas se movendo, os lustres balançando mais foi soh,nada mais q isso, nenhum dano material,graças a deus!agora onde meus amigos e familiares vivem foi assustador.

Meus familiares e amigos vivem em Gunma-ken,Tochigi-ken,Chiba-ken,Nagano-ken,Saitama-ken,Ibaraki-ken e Tokyo,falei com quase todos e eles me descreveram uma cena horrenda onde pareciam estar vivendo os ultimos minutos de suas vidas! Dificil narrar…tenho amigas em Iwate q ate agora nao tenho noticias.
Amigos de Ibaraki estão sem energia e sem gás ate agora, no supermercado estao faltando comida e água, lojas de conviniencia estao fechadas e os postos de gasolina estao vendendo só  10 litros por auto…os riscos continuam,os tremores continuam,todos estao com medo,apreenssivos,tentando estar preparados com seus kit-terremotos(bolsa com agua,lanterna,apito,alguma comida,roupa de frio, documentos etc..)
As pessoas que estão nos alojamentos estao sofrendo de frio,aqui esta muito frio e la nos abrigos nao tem querosene suficiente para abastecer os aquecedores”

terça-feira, 1 de março de 2011

domingo, 14 de novembro de 2010

Velozes e furiosos no Rio do Rastro

Os tropeiros levavam até 10 horas para fazer o percurso de nove quilômetros quando a Serra do Rio do Rastro ainda era uma trilha.


Ele fez em sete minutos e dezessete segundos.  As imagens do Drifting impressionam. O evento custou R$ 10 milhões de reais para a gravação de vídeos e é o maior investimento da Red Bull no Brasil.
Os pneus eram trocados no final de cada prova,  “esta estrada é uma ‘lixa’, comentou o piloto neozelandês Rhys Millen (foto) da Red Bull. Um caminhão cheio de pneus foi usado, é que eles são desenvolvidos para asfalto com pouco atrito, e a serra é pavimentada com concreto. A velocidade  chegou a 150 kms por hora  em um trecho.

Millen é considerado o melhor do mundo na categoria, ele é o dublê do filme Velozes e Furiosos. “É a única estrada que conheci que você encontra 50 curvas em nove quilômetros, as demais, são no máximo 150 metros com um curva em média”, comparou Millen. A paisagem também impressionou o piloto, “só vi algo parecido na califórnia”, disse.

Na oficina, ou box, improvisado no hotel do mirante da serra os pneus e peças dividiam espaço com as carroças do hotel.  Lá os mecânicos vibravam com as imagens. Um helicóptero também fez todas as imagens que farão parte do vídeo.

Este esporte ficou conhecido no mundo com o filme Velozes e Furiosos. Leia mais:: www.saojoaquimdefato.com.br www.saojoaquimdefato.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Novos cursos para a Serra Catarinense

A falta de mão de obra qualificada no turismo da Serra Catarinense pode deixar de ser um problema em um futuro próximo. Na noite da última quinta-feira, 21, comunidade e representantes do Instituto Federal de Educação IFET discutiram a viabilidade da implantação de cursos técnicos e de nível superior voltados para a área de turismo e hotelaria na região.

Segundo o pró-reitor de relações do IFET, Marcelo Carlos da Silva, o projeto tem grande chance de se concretizar. A construção do restaurante escola em S. Joaquim, projeto em andamento pelo governo federal, dará todas as condições para que os cursos sejam implantados. “A região precisa urgentemente qualificar a mão de obra”, disse ele.



Para o deputado estadual Décio Góes (PT) presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembléia, responsável pela viabilidade do projeto, a implantação dos cursos de capacitação é fundamental para que a cidade continue recebendo recursos, já que é um dos municípios contemplado como indutor de turismo, junto com Joinville e Florianópolis. O idealizador do projeto foi o prefeito de Bom Jardim da Serra, Rivaldo Macari (PMDB).

O professor Binatti, de Lages, proprietário de restaurante, destacou que a região tem muito que avançar. “Aqui não se valoriza sequer a goiaba serrana nos restaurantes. Uns caras da Nova Zelândia vieram aqui em Bom Jardim, levaram umas mudas, desenvolveram e hoje exportam para a Europa todinha e nós aqui damos elas até pros porcos, é um absurdo”, desabafou Binatti, alertando para a falta de valorização dos produtos locais.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A aventura da travessia em S. Joaquim



Mudou muito, principalmente entre os mais jovens, mas atravessar a faixa de pedestre em São Joaquim ainda continua sendo um risco. Não é difícil ver um motorista olhando feio pra você caso ele tenha de frear por segundos até que conclua a passagem.

Em algumas cidades o hábito de respeitar a faixa já é comum. É o caso de Araranguá, no sul do estado. Lá, no passado a prefeitura investiu em uma grande campanha publicitária na mídia e nas escolas para que os motoristas respeitassem a faixa.

Resultado: uma cidade educada. Você atravessa sem sequer olhar para os carros. As crianças cobram até mesmo dos pais, dentro do carro, para que deem a preferência para pedestres.



E aqui? Somente este ano a prefeitura se preocupou em pintar e manter a sinalização no calçamento. Foi em poucos pontos e já estão quase apagados. A última administração só pintava antes da Festa da Maçã.

Resultado: ninguém sequer podia respeitar, não tinha a dita faixa. Aí nem conscientização adiantava.

Os artigos 70 e 71 do Código Nacional de Trânsito dizem:

Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.

Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.

Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.

Festival da canção surpreende

Festival da canção em S. Joaquim surpreendeu no último sábado. Iniciativas como esta foram responsáveis pela revelação da banda Skank, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Lá o grupo venceu o festival promovido pela prefeitura e a banda estourou logo depois. Durante anos a banda Skank tocou gratuitamente em uma data comemorativa para agradecer o apoio.

Por aqui os músicos mostraram que S. Joaquim tem talento de sobra. Músicas bem trabalhadas. O evento pecou pela falta de divulgação, como aconteceu no Festival de Inverno, ou “inferno” como publicaram e que deu um rolo medonho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pra desenvolver o turismo em São Joaquim

"O Deputado Estadual Décio Góes (PT), presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, convida as entidades empresariais, autoridades regionais, juventude e comunidade em geral, envolvidas no desenvolvimento turístico, para participarem de uma reunião com o Pró Reitor de Relações do IFET- Instituto Federal de Educação, Marcelo Carlos da Silva para tratarmos da viabilidade para a realização de cursos técnicos e de nível superior voltados para a área de turismo e hotelaria na região da Serra Catarinense.

A reunião será no dia 21 de outubro (quarta-feira), às 20h, na Casa da Cultura de São Joaquim.

Sua participação é de extrema importância para que possamos fomentar o seguimento turístico com a prática da educação capacitadora , agregando valores de trabalho e renda para a região"

terça-feira, 13 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O triste fim das taipas



Elas cortaram gigantescas extensões de terra durante séculos. Centenas de tropas passaram pelos seus corredores por anos e anos. Suportaram toda a ação do tempo até hoje. Mas, os descendentes dos construtores não mais se importam com a teimosia da obra.

Faz tempo que sobram relatos sobre as derrubadas de taipas pelo interior do município. Hoje são vistas por muitos como um estorvo. Elas passam por lugares onde podem ser feitas lavouras de milho, feijão ou batata; aí, é só ligar o trator e passar por cima de todo o patrimônio em minutos.

Raros são os profissionais que ainda levantam taipas. Existem alternativas mais baratas para dividir lotes e estâncias. Um metro de taipa nova custa cerca de R$ 40,00 ou R$ 50,00 e a reforma entre R$ 20,00 e R$ 30,00.

As primeiras foram erguidas pelos escravos quando a coroa portuguesa resolveu fundar Lages. De lá para cá a estética é a mesma, mudou apenas a forma da extração e o transporte. Antes, com braço, pás, picaretas e mulas, hoje, com tratores.

O empresário Dillor Freitas da Villa Francioni, falecido em 2004, fez ressurgir a profissão por algum tempo. Do início das obras da vinícola até sua morte, contratou e treinou cerca de 15 profissionais. Pais ensinaram aos filhos o ofício e em pouco tempo um time já levantava as taipas e as ruas dentro da vinícola. Durante três anos a profissão ressuscitou. Hoje, novamente, poucos se interessam em reerguer a velha obra pelas estâncias da serra e as pedras estão voltando de onde vieram – para debaixo da terra.

Prefeita de Bocaina copiou?

As reportagens que se multiplicam pelo Estado sobre a prisão da prefeita de Bocaina do Sul pela cobrança de propina para a manutenção do emprego de dois médicos funcionários públicos nos remetem a um passado recente. Quem não sabe que isto era feito por aqui sistematicamente? Copiou?!

Estacionamento do ativo

Sobre o projeto do estacionamento rotativo em S. Joaquim.
O foco não é preço, emprego ou vagas de estacionamento e sim saber quem vai embolsar o dinheiro pago pelos usuários. Público, privado, quem, como? O flanelinha de luxo?!

Novo Pequeno Bosque

O novo restaurante Pequeno Bosque que inaugura dentro de um mês traz uma nova concepção de gastronomia. Com 70 assentos, será um dos locais mais aconchegantes de São Joaquim. Decoração de bom gosto com paredes em pedra e reboco rústico. O jardim terá iluminação subterrânea.

A gastronomia é que faz a diferença na cidade. Empresários de Gramado RS, apostaram no turismo de S. Joaquim e se deram bem. Ainda este ano inauguram, em sociedade com o famoso Fábio, outro restaurante e petiscaria no local onde funcionava o Fulano Bar, ao lado do ginásio. Também com nova proposta na gastronomia e decoração.
Fábio e Luciano, proprietários, já avisaram: não vai ter boca livre na inauguração.

sábado, 3 de outubro de 2009

Começa florada dos ipês


A florada dos ipês na Serra Catarinense terá sua plenitude em uma ou duas semanas. Á arvore, simbolo do Brasil, de acordo com decreto presidencial de 1961 anunicia o fim das geadas. A Serra é o último lugar no Brasil que acontece a florada, já que o frio retarda o nascimento das flores.

Fazenda Ipê em São Joaquim aberta para visitação. Localidade de Monte Alegre, saída para Lages. São 15 km de asfalto e três de estrada de chão. (49) 9125.7529
Site http://www.fazendaipe.com/

(Foto: Anders)

O pisca-pisca

Foram investidos cerca de R$ 30 mil reais com dinheiro público. Ele era um semáforo e já nasceu no lugar errado. Cumpria com pontualidade e autoridade a sua função de ordenar o trânsito. Mas, há quase um ano quis o destino que ele fosse reduzido a um simples pisca-pisca chamando a atenção de todo mundo bem no meio da rua pra nada.
Fica no cruzamento entre as ruas Aristides Cassão e Irineu Bornhausen, próximo ao Kiko tratores, saída para Lages.
Obsoleto mas persistente, não para nunca. Ninguém comenta o desperdício de dinheiro público por receio de que ele seja ligado novamente. Afinal, ao contrário dos outros semáforos, este é bem mais simpático; não é demorado, não irrita nenhum apressado e não fecha bem na sua vez de passar. Então, para que mexer no pisca-pisca, deixa ele lá, piscando, piscando. Coitado!

Urubici florido

Lá foi assim... A prefeitura de Urubici cedeu um terreno público para um agricultor investir e comercializar hortaliças para seu sustento, em troca, ele planta e realiza a manutenção das flores dos canteiros da cidade. Deu certo! Só boa vontade e bom senso bastaram.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

S.O.S Colégio São José

Comunidade é contra a demolição e pede a reforma e um outro destino para o prédio do colégio São José. Assim como em muitas cidades históricas no Brasil e exterior, construções históricas que fazem parte da cultura da cidade não são demolidas, mas restauradas. Foram vários comentários e dezenas de e-mails pedindo a manutenção do prédio histórico do Colégio São José.


Um dos primeiros alunos do colégio, estudou em 1969, Nelson Ben-Hur de Souza, disse: “torço e apóio a manutenção desta escola porque não se deve fechar escolas em hipótese alguma. Acredito que as autoridades competentes do município deveriam fazer alguma coisa para a permanência deste colégio”.

Já Marcelo falou da manifestação. “Foi minha turma de terceirão de 2002 que no desfile de 7 de setembro fizemos um protesto pela permanência do São José no mesmo endereço.Unimos-nos a outro colégio o Manoel Cruz e ao passarmos em frente ao palanque - todos de preto e alguns com a camiseta S.O.S. Colégio São José e falamos “ “Dai a nós a educação, deixai o São José no mesmo chão”. As autoridades presentes e as pessoas que estavam assistindo aplaudiram-nos. Claro que não dá mais pra ficar ali mas na minha concepção o velho prédio não poderia ser demolido tendo em vista o fator história e a relevância desse colégio para a cidade. É uma escola que influenciou e continua influenciando a nossa comunidade. O que deveria ser feito era uma restauração geral no prédio e transformá-lo num museu histórico. Mas infelizmente outras coisas falam mais alto do que a memória. Já tivemos no passado um caso semelhante com o Grupo Escolar Manoel Cruz”, desabafou Marcelo.

A área e o prédio pertencentem à Mitra Diocesana de Lages, através de um contrato de locação com o Estado.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Preço da maçã reage no mercado

A maçã gala graúda foi comercializada no atacado de São Paulo a R$ 37,82 a caixa de 18 quilos, ficando assim em R$ 2,10 o quilo em agosto em média. Teve alta de 3% em relação à de julho. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 14% nas cotações da variedade. Nesta época do ano, tradicionalmente os preços são mais elevados, porém a maior oferta disponível neste ano pressionou as cotações no mercado interno. (Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O fim do Colégio São José



glaucosilvestre.blogspot.com
Ele fez parte da vida de milhares de joaquinenses desde março de 1965. Agora, o velho Colégio São José vai desabar.

Durante os seus 43 anos de vida passaram por ali alunos que hoje são professores, eletricistas, advogados, pedreiros, comerciantes, jornalistas, motoristas, prefeitos, deputados, marceneiros, governador e inclusive este que aqui escreve.

São cerca de 1100 alunos e 45 professores por ano. Foi onde muitos se conheceram, casaram, tiveram filhos e a nova geração também estuda na escola. Foi construído pelas mãos da comunidade, a paróquia fez a campanha e os fazendeiros da cidade doaram toda a madeira para a sua construção.

Contando os dias, restam menos de dois meses para que as portas fechem definitivamente, o servente e merendeiro João Pereira trabalha na escola faz sete anos. Passa todas as manhãs em volta das caldeiras para preparar a merenda. Começa cedo, sete horas da manhã.

Conta que a estrutura do prédio está mesmo complicada. Mostra vários problemas estruturais e acredita que não dava mais para continuar com o velho prédio. “Eu até pensei em subir para consertar alguns buracos no teto do pavilhão, mas não me deixaram, está muito perigoso”.

Mas João lembra que as partes que foram conservadas estão perfeitas. “Olha isso aqui, é madeira de primeira, escolhida a dedo. Os fazendeiros mandavam as melhores madeiras que tinham na região”.

A arquitetura da escola seguiu um moderno desenho para a época com linhas em curva e paredes com tábuas em sentido horizontal. O arquiteto Rafael Martorano Salvador, que já foi aluno conta que “o São José tem uma arquitetura bem modernista. Em madeira o torna ainda mais raro no Brasil. O fato de ser de madeira é engraçado, no Japão tem prédio de madeira de 500 anos e estão lá de pé. Aqui, com 30 anos já vão abaixo, problemas de conservação e manutenção, também é cultural, não se dá valor a madeira”, lamenta ele.

Segundo ele, as histórias que viveu dentro do colégio é que mais irão marcar. “Mas o problema maior que eu acho é de memória. Quantas recordações do velho colégio ficarão. Um grande vazio na memória de todos que por ali passaram”, disse Rafael.

O colégio no início era particular e desde sua fundação até o ano de 1992 foi dirigido por Irmãs da Congregação “Franciscanas de São José”. Em 1970, a escola foi estadualizada e desde então funciona no mesmo prédio e terreno, pertencentes à Mitra Diocesana de Lages, através de um contrato de locação com o Estado. Atualmente atende alunos do ensino fundamental, ensino médio e educação profissionalizante, o magistério.

A nova sede foi construída em um terreno de 11,5 mil m² e terá uma área de 3.450 m² distante cerca de 500 metros do atual colégio.



João, servente e merendeiro toma conta da escola

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ditadura na Serra


Tive que conferir em dois ou três sites para acreditar. O ECAD Escritório Central de Arrecadação e Distribuição fez uma blitz em Lages - e prometer vir para São Joaquim, para que todos os estabelecimentos comerciais e escritórios desliguem aparelhos de rádio.

O ECAD é uma sociedade civil privada, com o objetivo de arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical inclusive por meio de radiodifusão e transmissão por qualquer modalidade e da exibição de obras audiovisuais.

Até semana passada ninguém sabia da existência deste órgão. Agora que sabemos, lamentamos a sua existência e desejamos vida breve.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

100 anos

Muito comum no passado, cemitérios do interior revelam região de origem de várias famílias de São Joaquim. Na foto, túmulo de 1909. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dia nacional da cachaça pode ser realidade


“É preciso que a cachaça seja reconhecida como um produto genuinamente brasileiro”. A declaração é do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), durante a apresentação do Projeto de Lei nº 5428, que institui o dia 13 de setembro o Dia Nacional da Cachaça, na tarde desta quinta-feira (10/9), na Câmara dos Deputados.
No evento, organizado em parceria do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), estiveram presentes a vice-presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça, Maria das Vitórias Cavalcante, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, Vicente Bastos Ribeiro, o relator do projeto, deputado federal Luciano Sampaio e representantes da cadeia produtiva da cachaça.

Durante a reunião, os participantes do evento mostraram-se favoráveis ao projeto de lei. “É interessante que nós tenhamos, agora em 2009, essa preocupação em assegurar a exclusividade da origem brasileira da cachaça”, afirmou o presidente da câmara setorial da cachaça, Vicente Bastos Ribeiro. O relator do projeto, deputado Luciano Sampaio, disse que o projeto vai contemplar todo o setor e que é muito importante que se tenha uma boa lei no Brasil em relação à cachaça.

A vice-presidente do IBRAC também ressaltou a importância de se instituir esta data. “Precisamos assegurar que a cachaça seja um produto típico brasileiro reconhecido internacionalmente. Que o dia 13 de setembro seja o início de um novo período da cachaça e não o fim de uma conquista”.

Ainda durante a reunião, o professor Jairo Martins, autor do livro Cachaça no Brasil, fez uma explanação sobre as evidências históricas, sociais e antropológicas da originalidade brasileira da cachaça. Após a apresentação, para encerrar o evento, o deputado Valdir Colatto propôs um brinde simbólico em comemoração ao Dia Nacional da Cachaça.

O projeto de lei nº 5428/2009 é também resultado de uma campanha iniciada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC).

O dia 13 de setembro 1661 é reconhecido historicamente pela pressão de produtores sobre a coroa portuguesa que conseguiu liberar a produção e comercialização da cachaça no Brasil. Hoje, a cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo. No Brasil, o destilado é responsável por uma produção de um bilhão de litros, emprega 40 mil produtores, 600 mil empregos diretos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Abelhas desaparecem na Serra


O fenômeno aconteceu pela primeira vez no ano passado. Centenas de colméias são abandonadas pelas abelhas e ninguém sabe explicar o motivo. Produtor de mel em Morros Altos, interior de São Joaquim, João Cechinel disse que de suas 110 caixas de abelhas, restaram apenas 53. “Elas somem e deixam todo o mel, cada vez que eu vou para o campo ver as caixas um enxame desaparece”, conta ele.

O mesmo problema acontece em várias regiões do estado. João acredita que a interferência do sinal de antenas de celular está interferindo na percepção das abelhas. “Foi depois que instalaram as antenas que elas começaram a sumir. Há dois anos, no interior não havia sinal de celular e não tinha problemas, depois começaram a sumir, mas não tenho certeza se é isso mesmo”, disse ele.

João observa que no ano passado, a suspeita era que a instabilidade do tempo, com as estações não definidas estaria influenciando as abelhas, que confundiam as estações e período de migração, mas este ano não aconteceu o desequilíbrio das estações e elas continuam desaparecendo.

O problema preocupa também os produtores de maçã, já que precisam das abelhas para polinizar os pomares. Existe uma grande procura pelas colméias, mas cada vez está mais restrito a compra ou aluguel de caixas de abelha

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hermeto Pascoal em São Joaquim

Depois do show, no camarim, Hermeto Pascoal e a cantora Aline Morena brindam os amigos, colegas e fãs com a música tradicionalista "meu candieiro". "É um homenagem pra essa terra", disse ele. O show aconteceu no Festival de Inverno de São Joaquim. Depois do show, no camarim, Hermeto Pascoal e a cantora Aline Morena brindam os amigos, colegas e fãs com a música tradicionalista "meu candieiro". "É um homenagem pra essa terra", disse ele. O show aconteceu no Festival de Inverno de São Joaquim.



Hermeto Pascoal no camarim em São Joaca

Festa da Maçã pela metade em 2010

Será de 16 a 25 de abril de 2010 a Festa da Maçã. Volta a ter um final de semana apenas. Poderia até ter dois, mas viram que pagar uma fortuna para uma banda em final de semana sem feriado tem um prejuízo enorme. E com dinheiro público.

Tipos de turistas de inverno

Inverno é um mosaico de turistas em busca de frio em São Joaquim que permite uma curiosa observação da personalidade e o objetivo de cada um deles.

O desavisado: Chega à cidade geralmente de tarde, quando ainda não está muito frio. Chega a comentar: “Essas placas de ‘gelo na pista’ no asfalto são propaganda enganosa né?”. No outro dia pela manhã é que percebe a fria que entrou. Sempre traz poucas roupas de frio.

O deslumbrado: Tudo é diferente, lindo e maravilhoso. Tira foto até de borracharia. É o primeiro que pergunta o preço de terrenos e casas, quer logo vir morar em São Joaquim.

O indiferente: Não entende a paisagem. Não vê graça em árvores sem folhas e nem grama cinza por causa da geada. Árvore sem folha é árvore morta.

O caçador de histórias: É o mais curioso. Quer saber desde a povoação indígena, os primeiros colonizadores até o futuro da política na cidade.

O Jockey: Só quer andar a cavalo. E para isso não importa se é noite, faz frio ou chuva. Anda dentro do galpão mesmo.

O do fondue e vinho: Inverno sem fondue não é inverno. Depois de conhecer as vinícolas e jantar procura outra atração na cidade.

O fugitivo: Morador de grande cidade, sempre nas férias procura pequenos municípios para descansar, faça frio ou não. Adora ouvir as histórias do local, geralmente viveu a infância no interior.

O caçador de nevasca: Acha que em São Joaquim neva todo dia. Ao chegar pergunta pra todo mundo, “Cadê a neve, cadê a neve?”. Fica decepcionadíssimo.

O do termômetro: O que vale é a foto com mais de seis graus negativos, chega a passar a noite no carro em frente ao termômetro da praça. É obstinado, persistente e quase sempre consegue o que quer.
O ecoturista: São Joaquim e região é prato cheio. Fica apaixonado pela paisagem local e raramente vai para o centro da cidade.

O tipo de informação ao turista

Em cidade pequena qualquer morador vira guia de turismo na rua. Com tantos turistas pra lá e pra cá não é difícil ser abordado por um deles em busca de informações. Curioso é ouvir o relato dos turistas sobre as respostas de alguns nas ruas. Histórias verdadeiras.

O indiferente: Turista pra caixa da padaria: “Moça, sabe algum ponto turístico pra gente conhecer? Ela pensa, pensa e diz: Ahhh! Ali na pracinha tem uns peixinhos”.

O sarcástico: Turista pergunta: “Moço, sabe se esta estrada aqui vai pra Tubarão?”. E ele responde: “Olha, se vai eu não sei, mas se for ela vai fazer muita falta aqui pra nóis”.

O preguiçoso: Ao ouvir a pergunta se percebe que ele até sabe o local para informar, mas como deve ser extensa explicação, pensa bem e diz que não sabe.

O peão tímido: O motorista, ao perguntar para o peão o acesso de uma rodovia vê uma longa pausa como resposta e o olhar ao longe, enquanto prepara o cigarro de palha. Aí, ele se volta para o turista e diz “Moço, não sou daqui”.

O prestativo: Não só informa como leva o turista ao local indicado. E não cobra!

O hospitaleiro: Informa e já puxa conversa com o turista, que também está aberto a novas amizades. Da conversa surge a amizade. O local ou estabelecimento que indica geralmente também é de um conhecido seu, aí ele já chega até sabendo o nome do dono

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Estações divulgam temperaturas diferentes


As temperaturas baixas, pelo menos abaixo de zero, começam a se afastar dos termômetros em São Joaquim. Porém, assunto que sempre é um bom gancho para os jornalistas é a comparação entre as temperaturas de municípios vizinhos na Serra e as daqui.


Um detalhe acaba prejudicando a informação sobre a real temperatura de São Joaquim. Muitas estações meteorológicas não tem pontos de coleta nas áreas mais frias da cidade, como a localidade de luizinho, por exemplo, que é um dos locais mais frios da cidade. O resultado é que temperatura mínima divulgada para todo o país fica até três ou quatro graus acima do que foi realmente registrado.

E só comparar a mínima divulgada pela Climaterra, que tem vários pontos de coleta com a de outras. A divulgação fica prejudicada.