quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O triste fim das taipas



Elas cortaram gigantescas extensões de terra durante séculos. Centenas de tropas passaram pelos seus corredores por anos e anos. Suportaram toda a ação do tempo até hoje. Mas, os descendentes dos construtores não mais se importam com a teimosia da obra.

Faz tempo que sobram relatos sobre as derrubadas de taipas pelo interior do município. Hoje são vistas por muitos como um estorvo. Elas passam por lugares onde podem ser feitas lavouras de milho, feijão ou batata; aí, é só ligar o trator e passar por cima de todo o patrimônio em minutos.

Raros são os profissionais que ainda levantam taipas. Existem alternativas mais baratas para dividir lotes e estâncias. Um metro de taipa nova custa cerca de R$ 40,00 ou R$ 50,00 e a reforma entre R$ 20,00 e R$ 30,00.

As primeiras foram erguidas pelos escravos quando a coroa portuguesa resolveu fundar Lages. De lá para cá a estética é a mesma, mudou apenas a forma da extração e o transporte. Antes, com braço, pás, picaretas e mulas, hoje, com tratores.

O empresário Dillor Freitas da Villa Francioni, falecido em 2004, fez ressurgir a profissão por algum tempo. Do início das obras da vinícola até sua morte, contratou e treinou cerca de 15 profissionais. Pais ensinaram aos filhos o ofício e em pouco tempo um time já levantava as taipas e as ruas dentro da vinícola. Durante três anos a profissão ressuscitou. Hoje, novamente, poucos se interessam em reerguer a velha obra pelas estâncias da serra e as pedras estão voltando de onde vieram – para debaixo da terra.

Prefeita de Bocaina copiou?

As reportagens que se multiplicam pelo Estado sobre a prisão da prefeita de Bocaina do Sul pela cobrança de propina para a manutenção do emprego de dois médicos funcionários públicos nos remetem a um passado recente. Quem não sabe que isto era feito por aqui sistematicamente? Copiou?!

Estacionamento do ativo

Sobre o projeto do estacionamento rotativo em S. Joaquim.
O foco não é preço, emprego ou vagas de estacionamento e sim saber quem vai embolsar o dinheiro pago pelos usuários. Público, privado, quem, como? O flanelinha de luxo?!

Novo Pequeno Bosque

O novo restaurante Pequeno Bosque que inaugura dentro de um mês traz uma nova concepção de gastronomia. Com 70 assentos, será um dos locais mais aconchegantes de São Joaquim. Decoração de bom gosto com paredes em pedra e reboco rústico. O jardim terá iluminação subterrânea.

A gastronomia é que faz a diferença na cidade. Empresários de Gramado RS, apostaram no turismo de S. Joaquim e se deram bem. Ainda este ano inauguram, em sociedade com o famoso Fábio, outro restaurante e petiscaria no local onde funcionava o Fulano Bar, ao lado do ginásio. Também com nova proposta na gastronomia e decoração.
Fábio e Luciano, proprietários, já avisaram: não vai ter boca livre na inauguração.