sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hermeto Pascoal em São Joaquim

Depois do show, no camarim, Hermeto Pascoal e a cantora Aline Morena brindam os amigos, colegas e fãs com a música tradicionalista "meu candieiro". "É um homenagem pra essa terra", disse ele. O show aconteceu no Festival de Inverno de São Joaquim. Depois do show, no camarim, Hermeto Pascoal e a cantora Aline Morena brindam os amigos, colegas e fãs com a música tradicionalista "meu candieiro". "É um homenagem pra essa terra", disse ele. O show aconteceu no Festival de Inverno de São Joaquim.



Hermeto Pascoal no camarim em São Joaca

Festa da Maçã pela metade em 2010

Será de 16 a 25 de abril de 2010 a Festa da Maçã. Volta a ter um final de semana apenas. Poderia até ter dois, mas viram que pagar uma fortuna para uma banda em final de semana sem feriado tem um prejuízo enorme. E com dinheiro público.

Tipos de turistas de inverno

Inverno é um mosaico de turistas em busca de frio em São Joaquim que permite uma curiosa observação da personalidade e o objetivo de cada um deles.

O desavisado: Chega à cidade geralmente de tarde, quando ainda não está muito frio. Chega a comentar: “Essas placas de ‘gelo na pista’ no asfalto são propaganda enganosa né?”. No outro dia pela manhã é que percebe a fria que entrou. Sempre traz poucas roupas de frio.

O deslumbrado: Tudo é diferente, lindo e maravilhoso. Tira foto até de borracharia. É o primeiro que pergunta o preço de terrenos e casas, quer logo vir morar em São Joaquim.

O indiferente: Não entende a paisagem. Não vê graça em árvores sem folhas e nem grama cinza por causa da geada. Árvore sem folha é árvore morta.

O caçador de histórias: É o mais curioso. Quer saber desde a povoação indígena, os primeiros colonizadores até o futuro da política na cidade.

O Jockey: Só quer andar a cavalo. E para isso não importa se é noite, faz frio ou chuva. Anda dentro do galpão mesmo.

O do fondue e vinho: Inverno sem fondue não é inverno. Depois de conhecer as vinícolas e jantar procura outra atração na cidade.

O fugitivo: Morador de grande cidade, sempre nas férias procura pequenos municípios para descansar, faça frio ou não. Adora ouvir as histórias do local, geralmente viveu a infância no interior.

O caçador de nevasca: Acha que em São Joaquim neva todo dia. Ao chegar pergunta pra todo mundo, “Cadê a neve, cadê a neve?”. Fica decepcionadíssimo.

O do termômetro: O que vale é a foto com mais de seis graus negativos, chega a passar a noite no carro em frente ao termômetro da praça. É obstinado, persistente e quase sempre consegue o que quer.
O ecoturista: São Joaquim e região é prato cheio. Fica apaixonado pela paisagem local e raramente vai para o centro da cidade.

O tipo de informação ao turista

Em cidade pequena qualquer morador vira guia de turismo na rua. Com tantos turistas pra lá e pra cá não é difícil ser abordado por um deles em busca de informações. Curioso é ouvir o relato dos turistas sobre as respostas de alguns nas ruas. Histórias verdadeiras.

O indiferente: Turista pra caixa da padaria: “Moça, sabe algum ponto turístico pra gente conhecer? Ela pensa, pensa e diz: Ahhh! Ali na pracinha tem uns peixinhos”.

O sarcástico: Turista pergunta: “Moço, sabe se esta estrada aqui vai pra Tubarão?”. E ele responde: “Olha, se vai eu não sei, mas se for ela vai fazer muita falta aqui pra nóis”.

O preguiçoso: Ao ouvir a pergunta se percebe que ele até sabe o local para informar, mas como deve ser extensa explicação, pensa bem e diz que não sabe.

O peão tímido: O motorista, ao perguntar para o peão o acesso de uma rodovia vê uma longa pausa como resposta e o olhar ao longe, enquanto prepara o cigarro de palha. Aí, ele se volta para o turista e diz “Moço, não sou daqui”.

O prestativo: Não só informa como leva o turista ao local indicado. E não cobra!

O hospitaleiro: Informa e já puxa conversa com o turista, que também está aberto a novas amizades. Da conversa surge a amizade. O local ou estabelecimento que indica geralmente também é de um conhecido seu, aí ele já chega até sabendo o nome do dono