sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Novos cursos para a Serra Catarinense

A falta de mão de obra qualificada no turismo da Serra Catarinense pode deixar de ser um problema em um futuro próximo. Na noite da última quinta-feira, 21, comunidade e representantes do Instituto Federal de Educação IFET discutiram a viabilidade da implantação de cursos técnicos e de nível superior voltados para a área de turismo e hotelaria na região.

Segundo o pró-reitor de relações do IFET, Marcelo Carlos da Silva, o projeto tem grande chance de se concretizar. A construção do restaurante escola em S. Joaquim, projeto em andamento pelo governo federal, dará todas as condições para que os cursos sejam implantados. “A região precisa urgentemente qualificar a mão de obra”, disse ele.



Para o deputado estadual Décio Góes (PT) presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembléia, responsável pela viabilidade do projeto, a implantação dos cursos de capacitação é fundamental para que a cidade continue recebendo recursos, já que é um dos municípios contemplado como indutor de turismo, junto com Joinville e Florianópolis. O idealizador do projeto foi o prefeito de Bom Jardim da Serra, Rivaldo Macari (PMDB).

O professor Binatti, de Lages, proprietário de restaurante, destacou que a região tem muito que avançar. “Aqui não se valoriza sequer a goiaba serrana nos restaurantes. Uns caras da Nova Zelândia vieram aqui em Bom Jardim, levaram umas mudas, desenvolveram e hoje exportam para a Europa todinha e nós aqui damos elas até pros porcos, é um absurdo”, desabafou Binatti, alertando para a falta de valorização dos produtos locais.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A aventura da travessia em S. Joaquim



Mudou muito, principalmente entre os mais jovens, mas atravessar a faixa de pedestre em São Joaquim ainda continua sendo um risco. Não é difícil ver um motorista olhando feio pra você caso ele tenha de frear por segundos até que conclua a passagem.

Em algumas cidades o hábito de respeitar a faixa já é comum. É o caso de Araranguá, no sul do estado. Lá, no passado a prefeitura investiu em uma grande campanha publicitária na mídia e nas escolas para que os motoristas respeitassem a faixa.

Resultado: uma cidade educada. Você atravessa sem sequer olhar para os carros. As crianças cobram até mesmo dos pais, dentro do carro, para que deem a preferência para pedestres.



E aqui? Somente este ano a prefeitura se preocupou em pintar e manter a sinalização no calçamento. Foi em poucos pontos e já estão quase apagados. A última administração só pintava antes da Festa da Maçã.

Resultado: ninguém sequer podia respeitar, não tinha a dita faixa. Aí nem conscientização adiantava.

Os artigos 70 e 71 do Código Nacional de Trânsito dizem:

Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.

Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.

Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.

Festival da canção surpreende

Festival da canção em S. Joaquim surpreendeu no último sábado. Iniciativas como esta foram responsáveis pela revelação da banda Skank, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Lá o grupo venceu o festival promovido pela prefeitura e a banda estourou logo depois. Durante anos a banda Skank tocou gratuitamente em uma data comemorativa para agradecer o apoio.

Por aqui os músicos mostraram que S. Joaquim tem talento de sobra. Músicas bem trabalhadas. O evento pecou pela falta de divulgação, como aconteceu no Festival de Inverno, ou “inferno” como publicaram e que deu um rolo medonho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pra desenvolver o turismo em São Joaquim

"O Deputado Estadual Décio Góes (PT), presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, convida as entidades empresariais, autoridades regionais, juventude e comunidade em geral, envolvidas no desenvolvimento turístico, para participarem de uma reunião com o Pró Reitor de Relações do IFET- Instituto Federal de Educação, Marcelo Carlos da Silva para tratarmos da viabilidade para a realização de cursos técnicos e de nível superior voltados para a área de turismo e hotelaria na região da Serra Catarinense.

A reunião será no dia 21 de outubro (quarta-feira), às 20h, na Casa da Cultura de São Joaquim.

Sua participação é de extrema importância para que possamos fomentar o seguimento turístico com a prática da educação capacitadora , agregando valores de trabalho e renda para a região"

terça-feira, 13 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O triste fim das taipas



Elas cortaram gigantescas extensões de terra durante séculos. Centenas de tropas passaram pelos seus corredores por anos e anos. Suportaram toda a ação do tempo até hoje. Mas, os descendentes dos construtores não mais se importam com a teimosia da obra.

Faz tempo que sobram relatos sobre as derrubadas de taipas pelo interior do município. Hoje são vistas por muitos como um estorvo. Elas passam por lugares onde podem ser feitas lavouras de milho, feijão ou batata; aí, é só ligar o trator e passar por cima de todo o patrimônio em minutos.

Raros são os profissionais que ainda levantam taipas. Existem alternativas mais baratas para dividir lotes e estâncias. Um metro de taipa nova custa cerca de R$ 40,00 ou R$ 50,00 e a reforma entre R$ 20,00 e R$ 30,00.

As primeiras foram erguidas pelos escravos quando a coroa portuguesa resolveu fundar Lages. De lá para cá a estética é a mesma, mudou apenas a forma da extração e o transporte. Antes, com braço, pás, picaretas e mulas, hoje, com tratores.

O empresário Dillor Freitas da Villa Francioni, falecido em 2004, fez ressurgir a profissão por algum tempo. Do início das obras da vinícola até sua morte, contratou e treinou cerca de 15 profissionais. Pais ensinaram aos filhos o ofício e em pouco tempo um time já levantava as taipas e as ruas dentro da vinícola. Durante três anos a profissão ressuscitou. Hoje, novamente, poucos se interessam em reerguer a velha obra pelas estâncias da serra e as pedras estão voltando de onde vieram – para debaixo da terra.

Prefeita de Bocaina copiou?

As reportagens que se multiplicam pelo Estado sobre a prisão da prefeita de Bocaina do Sul pela cobrança de propina para a manutenção do emprego de dois médicos funcionários públicos nos remetem a um passado recente. Quem não sabe que isto era feito por aqui sistematicamente? Copiou?!

Estacionamento do ativo

Sobre o projeto do estacionamento rotativo em S. Joaquim.
O foco não é preço, emprego ou vagas de estacionamento e sim saber quem vai embolsar o dinheiro pago pelos usuários. Público, privado, quem, como? O flanelinha de luxo?!

Novo Pequeno Bosque

O novo restaurante Pequeno Bosque que inaugura dentro de um mês traz uma nova concepção de gastronomia. Com 70 assentos, será um dos locais mais aconchegantes de São Joaquim. Decoração de bom gosto com paredes em pedra e reboco rústico. O jardim terá iluminação subterrânea.

A gastronomia é que faz a diferença na cidade. Empresários de Gramado RS, apostaram no turismo de S. Joaquim e se deram bem. Ainda este ano inauguram, em sociedade com o famoso Fábio, outro restaurante e petiscaria no local onde funcionava o Fulano Bar, ao lado do ginásio. Também com nova proposta na gastronomia e decoração.
Fábio e Luciano, proprietários, já avisaram: não vai ter boca livre na inauguração.

sábado, 3 de outubro de 2009

Começa florada dos ipês


A florada dos ipês na Serra Catarinense terá sua plenitude em uma ou duas semanas. Á arvore, simbolo do Brasil, de acordo com decreto presidencial de 1961 anunicia o fim das geadas. A Serra é o último lugar no Brasil que acontece a florada, já que o frio retarda o nascimento das flores.

Fazenda Ipê em São Joaquim aberta para visitação. Localidade de Monte Alegre, saída para Lages. São 15 km de asfalto e três de estrada de chão. (49) 9125.7529
Site http://www.fazendaipe.com/

(Foto: Anders)

O pisca-pisca

Foram investidos cerca de R$ 30 mil reais com dinheiro público. Ele era um semáforo e já nasceu no lugar errado. Cumpria com pontualidade e autoridade a sua função de ordenar o trânsito. Mas, há quase um ano quis o destino que ele fosse reduzido a um simples pisca-pisca chamando a atenção de todo mundo bem no meio da rua pra nada.
Fica no cruzamento entre as ruas Aristides Cassão e Irineu Bornhausen, próximo ao Kiko tratores, saída para Lages.
Obsoleto mas persistente, não para nunca. Ninguém comenta o desperdício de dinheiro público por receio de que ele seja ligado novamente. Afinal, ao contrário dos outros semáforos, este é bem mais simpático; não é demorado, não irrita nenhum apressado e não fecha bem na sua vez de passar. Então, para que mexer no pisca-pisca, deixa ele lá, piscando, piscando. Coitado!

Urubici florido

Lá foi assim... A prefeitura de Urubici cedeu um terreno público para um agricultor investir e comercializar hortaliças para seu sustento, em troca, ele planta e realiza a manutenção das flores dos canteiros da cidade. Deu certo! Só boa vontade e bom senso bastaram.