segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A aventura da travessia em S. Joaquim



Mudou muito, principalmente entre os mais jovens, mas atravessar a faixa de pedestre em São Joaquim ainda continua sendo um risco. Não é difícil ver um motorista olhando feio pra você caso ele tenha de frear por segundos até que conclua a passagem.

Em algumas cidades o hábito de respeitar a faixa já é comum. É o caso de Araranguá, no sul do estado. Lá, no passado a prefeitura investiu em uma grande campanha publicitária na mídia e nas escolas para que os motoristas respeitassem a faixa.

Resultado: uma cidade educada. Você atravessa sem sequer olhar para os carros. As crianças cobram até mesmo dos pais, dentro do carro, para que deem a preferência para pedestres.



E aqui? Somente este ano a prefeitura se preocupou em pintar e manter a sinalização no calçamento. Foi em poucos pontos e já estão quase apagados. A última administração só pintava antes da Festa da Maçã.

Resultado: ninguém sequer podia respeitar, não tinha a dita faixa. Aí nem conscientização adiantava.

Os artigos 70 e 71 do Código Nacional de Trânsito dizem:

Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.

Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.

Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.

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